terça-feira, 19 de maio de 2009

Da tal "informação" obscurantista com máscara de rigor

É um facto: as crónicas com que Mário Crespo nos vem presenteando no JN têm revelado um apurar de algo que oscila entre a ignorância e a leviandade, a ofensa rasteira e a estupidez, a pobreza intelectual e o desejo premente de ser visto como modelo por todos os indivíduos que tenham como lema de vida ser causa de infelicidade para outros.
Paradoxal é o facto de este sujeito continuar a dizer o que diz e a escrever o que escreve sem sofrer consequências por isso. Pela minha parte, votei-o à mais completa indiferença (aliás, li a crónica desta semana apenas porque de outro modo não compreenderia a que se referia este post do Jugular, caso contrário, não o faria). Assim sendo, não vejo os seus programas de televisão, não leio o que escreve, não lhe dou a mínima importância.
Mário Crespo integra, em conjunto com todos os indivíduos que se dedicam a comentar online as notícias dos jornais portugueses, uma nova espécie que tem vindo a florescer no nosso país, composta por seres que de cada vez que abrem a boca conseguem a proeza de exibir a mais lastimável das ignorâncias. Ainda por cima, daquelas ignorâncias redutoras, capazes de produzir pérolas como esta: «[sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a eutanásia] Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte». Ler texto integral aqui

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