sábado, 6 de junho de 2009

Malhas que o império tece




Acho que vale a pena olhar duas vezes para o concurso As Sete Maravilhas do Mundo, que a RTP tem vindo a promover:
1º Os lugares de eleição são uma rota nostálgica do império perdido, se é que alguma vez existiu de facto. Isto é, Portugal, sem qualquer respeito pela legitimidade histórica, voa rumo a sítios que não são sua pertença, tratando-os como pelouros de uma cultura universal de que nunca foi (nem é) detentor.
2º As peças exibidas foram para os jornalistas um verdadeiro bodo aos pobres. Como verdadeiras guias turísticas, os pivots debruçam-se sobre a varanda do passado misturando, numa unidade inventada, lugares exóticos com símbolos universais de escravidão.
Talvez por isso, está a correr uma petição que vale, pelo menos, uma leitura atenta.

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