Onde se fala de tudo e de todos os que nos andam a vender diminutivos de vida como se da mesma se tratasse. Haverá destaque para as “coincidências espantosas”, “fontes noticiosas” e contradições clamorosas, como a da literatura sem crítica e da crítica sem literatura. Ética, simplesmente.
A “entrevista” de Manuela Moura Guedes ao bastonário dos advogados, Marinho Pinto, que acabou de acontecer ao vivo, a cores e a quatro dimensões, foi um momento antológico da televisão nacional. A pivot do telejornal tablóide confirmou o seu proverbial péssimo profissionalismo, prestou, como é hábito, um péssimo serviço ao jornalismo nacional e levou em troca um raspanete mais do que merecido de um homem que não leva desaforos para casa.As “reportagens” que antecederam a entrevista já deixavam antever o tom rasca, persecutório e moralista que se seguiria em estúdio e Moura Guedes teve o que merecia, levou nas orelhas, ouviu verdades que não esperava e meteu a viola no saco. Um grande aplauso para o bastonário, homem frontal e corajoso que algum establishment causídico está a tentar afastar da ribalta. Ou muito me engano, ou como no caso de Moura Guedes, vai-lhes sair o tiro pela culatra…
Não perca os comentários aqui
Maio 22, 2009 por joaopc
Sem comentários:
Enviar um comentário