segunda-feira, 18 de maio de 2009

Filinto Elísio, a crítica acorda (via Lusa/Paris)

Literatura: Poeta cabo-verdiano Filinto Elísio lançou novo livro "Li cores & Ad vinhos" em Paris
Paris, 16 Mai (Lusa) - Filinto Elísio, que se apresentou como "poeta do Mundo e cidadão cabo-verdiano que faz poesia", deu a conhecer sexta-feira a sua nova obra "Li cores & Ad vinhos", nos salões da Embaixada de Portugal em Paris.
Lusa

Paris, 16 Mai (Lusa) - Filinto Elísio, que se apresentou como "poeta do Mundo e cidadão cabo-verdiano que faz poesia", deu a conhecer sexta-feira a sua nova obra "Li cores & Ad vinhos", nos salões da Embaixada de Portugal em Paris.
"O livro tem uma intencionalidade clara que é o de dar uma prenda às pessoas. É um livro que pretende desencravar a beleza nos leitores. Este livro é um clique para os leitores recriarem a poesia, serem co-autores", declarou à Lusa Filinto Elísio, referindo-se a "Li cores & Ad vinhos".
Sem se enquadrar em nenhum movimento literário em particular, e tendo a vida como tema "elástico e híbrido" ao longo da sua obra, o autor considera que é na "cosmovisão poética cabo-verdiana" que se "encerra" todo o seu "criar poético".
"O auto-domínio quase feroz de Filinto Elísio revela-o, sim, como um poeta que sabe do seu ofício mas que, de um modo austero e quase diria monástico, oculta o seu saber para o oferecer à descoberta progressiva e surpreendida dos leitores desprevenidos" escreveu Pedro Tamen, poeta português, na apresentação de "Li cores & Ad vinhos".
Com o lançamento da nova obra de Filinto Elísio a editora Letras Várias reforça a sua aposta no mercado Lusófono.
Carla Fonseca da Costa, da editora Letras Várias, revelou à Agência Lusa que o livro será lançado em Cabo Verde, a 28 de Maio, na Cidade da Praia, sendo posteriormente apresentado em São Vicente (também em Cabo-Verde), em Luanda (Angola), e em São Paulo e Brasília (Brasil).
"Também prevista está a tradução em Italiano" da obra, cujo lançamento será, muito provavelmente, feito ainda este ano", adiantou a responsável editorial.
Admirador confesso da poesia lusófona, Filinto Elísio considera que "se a língua portuguesa é a sexta do Mundo (em numero de falantes), em termos de língua poética está na linha da frente".
"Poucas línguas têm a hipótese de ter um Fernado Pessoa, João Cabral de Melo Neto ou Eugénio Tavares. Temos grandes poetas na língua portuguesa. A dimensão simbólica e poética da Lusofonia é de facto tremenda", afirmou
Para Filinto Elísio é este "espaço linguístico que na sua expansão intangível e generosa, não imperialista, vale a pena continuar a cultivar".
LYG
Lusa
Veja-se aqui a antecipação da Barriga.

publicado por Expresso

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