terça-feira, 30 de junho de 2009

Pina Bausch (1940-2009)

sábado, 27 de junho de 2009

Preto nu branco - a vida para lá da morte

Ainda e sempre, a luz de presença

Os meus olhos não me têm permitido circular livremente nos blogues, meu e dos outros.
Mas estão sempre lá. Como uma luz de presença.

domingo, 14 de junho de 2009

Paolo Rossi, o medo fica sempre à porta



Por outras palavras: Berlusconi comprou tudo e todos. Resultado: Palo Rossi não terá mais trabalho no Canal 5. De facto, Rossi tem quase todos os espectáculos censurados nas televisões italianas. Mas os espectáculos continuam, em salas a abarrotar.

Beppe Grillo - jonalismo: verdade e servidão




Em poucas palavras: não há jornalistas bons ou maus. Há homens que dizem a verdade e os servos....

Roberto Begnini, a coragem sem rede

sábado, 13 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Eleições à vista...


fotografia de Camilo Azevedo

entrevista de Alexandra Lucas Coelhoaqui

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Descubra as "diferenças"



La Repubblica
http://tv.repubblica.it

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mário Viegas - Carreirismo

Con-decorações e condecorações

Conentário à notícia do Público aqui
Gostávamos de saber o que fez Francisco José Viegas e Moita Flores por Portugal.
Há cada uma! Cavaco tem a obrigação de responder porque as condecorações são pagas com dinheiros públicos, ou seja, com o nosso dinheiro, além da própria cerimónia que custa dinheiro. De facto, o único prémio válido vai para a Joana Vasconcelos que é fantástica na divulgação da nossa portugalidade. De resto, tem de explicar muito bem porque condecora os outros. É também uma forma de conseguir mais uns votos no PSD, aos que não são e agraciar os amigos.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1384629

Os "bons ofícios" da presidência

No Dia de Camões, não podia vir mais a a propósito...
Por ocasião das celebrações do 10 de Junho, em Santarém, a cidade onde Salgueiro Maia viria a falecer, o Presidente da república prestará homenagem ao capitão de Abril, 20 anos depois de lhe ter recusado uma pensão, quando exercia as funções de primeiro-ministro.
O caso só se tornaria público quando o governo de Cavaco atribuíu pensões a dois ex-inspectores da PIDE. As comemoração oficiais do 10 de Junho na cidade de Santarém serão utilizadas pelo Presidente da República para homenagear Salgueiro Maia, o capitão de Abril nascido naquela cidade do Ribatejo, que seria responsável pela rendição de Marcelo Caetano no quartel do Carmo.
sta homenagem ocorre cerca de 20 anos depois de Cavaco Silva, na altura primeiro-ministro, ter recusado a Salgueiro Maia a pensão que esta havia solicitado pelos "serviços excepcionais e relevantes prestados ao país".
A discussão em torno da recusa da pensão requerida por Salgueiro Maia em 1988 só se tornaria pública dois anos depois, quando Cavaco Silva concordou com a atribuição de pensões a dois ex-inspectores da PIDE.
Na época, o Supremo Tribunal Militar considerou não ser competente para apreciar o pedido de pensão de Salgueiro Maia, remetendo o assunto para a Procuradoria-Geral da República, que viria a aprovar por unanimidade a concessão da pensão. No entanto, o assunto seria bloqueado por Fernando Nogueira, ministro da Defesa do governo de Cavaco Silva, que nunca lhe deu seguimento, inviabilizando a atribuição da pensão.

(Em)préstimos dos blogues - Sobre a pálpebra da página

Sôbolos rios que vão

«… as lembranças de Sião
e quanto nela passei.
Ali, o rio corrente
de meus olhos foi manado,
e, tudo bem comparado,
Babilónia ao mal presente,
Sião ao tempo passado.»

publicado por Carlos Sousa Almeida

Sobre a pálpebra da página http://casoual.wordpress.com/

(Em)préstimos dos blogues - Prazer Inculto

ELEIÇÕES EM PORTUGAL

Há pessoas que se interrogam sobre a forma como foi possível fazer uma revolução (quase) sem sangue em Portugal, em 1974. E a resposta é relativamente simples: somos um povo danado para a alegria e que nunca se convence da derrota! Basta ver o contentamento dos partidos políticos, ontem, após os resultados: ganharam todos. Mesmo os que perderam. Há sempre uma coisa positiva ou negativa para dizer num país de faz-de-conta. Foi bonito, até...
publicado por Possidónio Cachapa,

(Em)préstimos dos blogues - Da Literatura


O Parlamento Europeu tem agora 736 deputados, ao invés dos 783 que teve na anterior legislatura. (Por isso é que a representação portuguesa passou de 24 para 22 deputados.) Sucede que, desses 736 deputados eleitos entre quinta-feira e domingo, um total de 36 são de extrema-direita, oriundos de (e eleitos por) partidos de treze países, que têm nos seus programas a xenofobia, o racismo, o anti-islamismo, a homofobia, o anti-semitismo, etc. Foi em nome desses “valores” que foram eleitos. A democracia tem destas coisas.
Publicado por Eduardo Pitta Da Literatura
Ler texto integral aqui

(Em)préstimos dos blogues - Caminhos da Memória

(...) Mais graves, e bem mais trágicos, passaram a ser os 10 de Junho a partir de 1963. Transformados em homenagem às Forças Armadas envolvidas na guerra colonial, eram a data escolhida para distribuição de condecorações, muitas vezes na pessoa de familiares de soldados mortos em combate (fotos reais no topo deste post).
Desde 1978 que não é Dia da Raça e, para além de Portugal e de Camões, passou a festejar-se também as Comunidades Portuguesas. Mas continua a haver condecorações – outras, evidentemente, por motivos totalmente diferentes e por razões certamente muito louváveis. Talvez fosse no entanto possível ter escolhido outro dia para as distribuir, já que, no meu entender, é quase inevitável associar qualquer distribuição de medalhas neste dia às trágicas imagens do Terreiro do Paço em tempo de guerra nas colónias.



Ler texto integral aqui

(Em)préstimos dos blogues - Azinhaga da Cidade

Não falem comigo hoje
Depois de o neo-liberalismo selvagem ter provocado uma das mais terríveis crises financeiras e económicas globais de que há memória, ainda temos de viver numa Europa de direita?
Mas que merda, não?!
Publicado por citadina -Azinhaga da Cidade

(Em)préstimos dos blogues - avenida da salúquia, 34

EXTREMISTA POR CONVICÇÃO

A falha é minha, admito-o. Mas só agora me dei conta que o cabeça de lista do PNR às eleições europeias era o Humberto Nuno. Nos tempos de faculdade era um moço cordial e simpático, que tinha a particularidade de falar sempre num tom de voz desajustado, como se tivesse o botão do volume avariado. Mesmo que fosse só para dizer bom-dia. Encontrei-o há uns 7 ou 8 anos. Continuava simpático e a falar altíssimo.

Nessa altura - reporto-me ao longínquo ano de 1982 - era de extrema-esquerda e usava uma boina à Che. Com estrelinha e tudo. Depois passou rapidamente para a extrema-direita. Deve ser uma questão de apego às laterais, como no futebol...


Santiago Macias

segunda-feira, 8 de junho de 2009

(Em)préstimos dos blogues - O Bacteriófago

OS VENCEDORES:

1. Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel e o PSD: Conseguiram segurar o partido e levá-lo a um resultado eleitoral de excepção face às sondagens. Não responderam à letra aos dislates de Vital Moreira. Souberam ser pacientes, exploraram o descontentamento com conta, peso e medida e souberam centralizar o discurso, desvalorizando as intervenções pessimistas de alguns opositores internos. Foram os únicos que acreditaram e o eleitorado recompensou-os por isso.
2. Bloco de Esquerda: A agressividade discursiva continua a dar frutos em alturas de acentuada crise. O desacerto de algumas políticas socialistas, as intervenções infelizes de dois ou três ministros, a falta de resposta atempada aos problemas por parte do Governo, a forma como o grupo parlamentar do PS se tem comportado em questões decisivas para o interesse nacional (offshores, Europa, impostos, rendimentos do mercado de capitais, justiça, banca) e o modo como se lidou com Manuel Alegre e as críticas que vinham de dentro, deram-lhes a oportunidade de brilhar. Teve mérito indiscutível, mas contou com a ajuda da crise. No Algarve teve um resultado histórico. A crise instalou-se a Sul.
3. Paulo Portas e Nuno Melo: Contra ventos e marés seguraram o partido sozinho. No parlamento e fora dele mostraram serviço. Falam uma linguagem clara e directa, embora com laivos populistas e apoiada na ignorância de vastos sectores do eleitorado. O seu resultado vai moderar as expectativas do PSD para Outubro.
4. Manuel Alegre: Sem ir a votos, mostrou de que lado estava a razão dentro do partido. Manteve-se sereno e ontem quando foi ouvido pela comunicação social manteve a elevação não pedindo a cabeça do primeiro-ministro.
OS DERROTADOS:
1. José Sócrates e Vital Moreira: Ignoraram todos os sinais que vinham da sociedade, mantiveram um discurso para idiotas, convencidos de que a propaganda faria o resto. Esqueceram-se de que as pessoas têm sentimentos, pagam impostos e não suportam a teimosia arrogante. As declarações de ontem mostram que não querem entender o resultado. Insistem em fazer uma destrinça que o eleitorado não faz. Se o resultado não é um cartão rosa ao Governo é o quê? O resultado do mau desempenho dos parlamentares europeus do PS? Não sejamos ridículos.
2. Partido Socialista: Desconsiderou militantes, ostracizou os críticos, estalinizou-se. Os dirigentes continuam a falar sozinhos. A política de clã, o seguidismo militantemente acrítico e a aposta na infalibilidade dos dirigentes, trazida pelos ex-comunistas, foi agora posta a nu. A democracia e a renovação não se fazem com yes men, com as palmadinhas de Chávez ou o destrabelhamento discursivo de alguns ministros e dirigentes nacionais. Se depois do resultado de ontem tudo ficar na mesma até Outubro é sinal de que José Sócrates quer sair da política para descansar à sombra dos seus quatro anos de governação. Vara, Coelho e Gomes terão então o parceiro que lhes faltava para a sueca.
3. Jerónimo de Sousa e o PCP: Segurar o eleitorado pode parecer uma vitória. Mas quando se levou os últimos meses, oportunisticamente, à porta das fábricas e das escolas e a organizar manifestações contra o Governo, tentando comandar o descontentamento popular, para se acabar atrás do Bloco de Esquerda que há dez anos não tinha nem 2% dos votos, isso só pode ser visto como uma derrota. Se o PCP e os seus apêndices tivessem sido capazes de capitalizar as críticas ao Governo vindas dos sectores de esquerda descontentes com o PS poderia ter tido um resultado histórico. Como esses votos foram direitinhos para o Bloco de Esquerda, os dirigentes comunistas agora limitam-se a roer as unhas em silêncio e a fazer de conta que tiveram um grande resultado.
4. PSD Algarve: O PS perdeu no Algarve cerca de 30 mil votos, mas estes não foram para o PSD. É isto que os seus dirigentes não conseguem explicar quando proclamam vitória. E não conseguiram ganhar em Vila do Bispo, onde são poder, em Lagos e em Portimão.
5. PS Algarve: Miguel Freitas terá de rever estratégias. Perder 30 mil votos em quatro anos não é culpa do atraso na regionalização. A hecatombe nacional e a crise não explicam tudo.

Publicada por Sérgio de Almeida Correia em 8.6.09 Hiperligações para esta

Partido Pirata sueco entra no Parlamento Europeu

Christian Engstrom vai representar o Partido Pirata sueco no Parlamento Europeu

Formação ligada ao Pirate Bay terá 7,1 por cento dos votos

O Partido Pirata, que defende a abolição dos direitos de autor e a liberdade na Internet, conseguiu 7,1 por cento dos votos nas eleições europeias na Suécia, segundo resultados parciais, e será então representado por Christian Engstrom no Parlamento Europeu. Os sociais-democratas que lideram a oposição ficaram à frente nas eleições suecas com 27,9 por cento dos votos (tinham conseguido 24,6 em 2004), enquanto o principal partido da coligação de centro-direita no poder, Moderados, teve 15,9 por cento dos votos, um mau resultado tendo em conta os 18,3 por cento alcançados em 2004, segundo resultados provisórios. (...)
O Partido Pirata foi fundado em 2006, mas obteve apenas um por cento dos votos nas eleições legislativas desse ano. O movimento político viu a sua popularidade aumentar em Abril deste ano, após a condenação dos quatro responsáveis pelo site The Pirate Bay a um ano de prisão por cumplicidade na partilha ilegal de ficheiros. Os quatro réus já pediram recurso da decisão.
Bob Strong/Reuters 07.06.2009 - 22h36 PÚBLICO

sábado, 6 de junho de 2009

Viagem ao coração dos homens

Ainda sobre as "maravilhas", é importante revisitar os trabalhos assinados por Carlos Brandão Lucas e Marina Brandão Lucas que, sem descurar a extraordinária beleza da imagem, propõem uma leitura permanente do passado que as edificou, como já referi a 8 de Março de 2006, aqui

Malhas que o império tece




Acho que vale a pena olhar duas vezes para o concurso As Sete Maravilhas do Mundo, que a RTP tem vindo a promover:
1º Os lugares de eleição são uma rota nostálgica do império perdido, se é que alguma vez existiu de facto. Isto é, Portugal, sem qualquer respeito pela legitimidade histórica, voa rumo a sítios que não são sua pertença, tratando-os como pelouros de uma cultura universal de que nunca foi (nem é) detentor.
2º As peças exibidas foram para os jornalistas um verdadeiro bodo aos pobres. Como verdadeiras guias turísticas, os pivots debruçam-se sobre a varanda do passado misturando, numa unidade inventada, lugares exóticos com símbolos universais de escravidão.
Talvez por isso, está a correr uma petição que vale, pelo menos, uma leitura atenta.

domingo, 31 de maio de 2009

BI e BI -Banco Insular e Bilhete de Identidade

Actuem caramba!
O direito à indignação já foi utilizado para muita coisa em Portugal. Desconfio que vai ser também usado para o que já se passou (e o que não se vai passar...) com o BPN. Vamos por partes. Passei alguns dias a rever as audições...

O direito à indignação já foi utilizado para muita coisa em Portugal. Desconfio que vai ser também usado para o que já se passou (e o que não se vai passar...) com o BPN. Vamos por partes. Passei alguns dias a rever as audições mais importantes deste caso: a memória humana é curta e aquilo que ontem nos indignou tende a esbater-se com o tempo. No final tirei a amarga conclusão de que nunca assistimos a tanta falta de vergonha: gente que não se lembra de nada (apesar de as operações terem passado sob o seu nariz); gente que "confundiu" BI (de Banco Insular) com Bilhete de Identidade; gente que não sabia para que servia o fundo que geria; luvas e comissões pagos a "comissárioes políticos"; off-shores que lavavam dinheiro...

E agora, perguntamos todos? O que se vai passar? As autoridades, que têm material suficiente para meter alguns "santinhos" atrás das grades, vão levar o caso até ao fim? E os tribunais vão bater forte e feio? Ou vamos prolongar esta telenovela para que a indigação colectiva se esbata, deixando os criminosos "get away with it"? Portugal é um país do qual podemos esperar tudo (basta olhar para o passado recente). Só que desta vez a culpa não pode morrer solteira. E não é apenas pelos 2 mil milhões de euros que nos vão sair do coiro. Ai não é, não!

P.S. - A SLN quer 400 milhões de euros pela nacionalização do BPN. Há gente que não se enxerga: não fiscalizaram a administração e ainda querem que o dinheiro dos impostos pague a sua irresponsabilidade?
por Camilo Lourenço

sábado, 30 de maio de 2009

Descubram as semelhanças!

Nell’aprile scorso ventuno fra mafiosi e trafficanti di droga (ovviamente «presunti») sono stati scarcerati per la scadenza dei termini di custodia cautelare prevista a decorrere dalla lettura della sentenza di primo grado. Termini scaduti perché il magistrato, Rosa Anna De Palo, che aveva giudicato con rito abbreviato quei ventuno (presunti) delinquenti non è stata in grado di scrivere e quindi depositare la sentenza entro la scadenza prevista: quindici mesi. Quattrocento e cinquanta giorni. (...)

Non dico tanto, ma noi popolo ad Anna Rosa De Paolo avremmo almeno tirato le orecchie. Pertanto, al prossimo caso di grave negligenza d’un magistrato se il Csm dovesse insistere con la manica larga, con la remissione, noi popolo preferiremmo tenercene fuori. In sostanza, non nel nostro nome. Cosa vostra.

Paolo Granzotto

Por outras palavras

Uma juíza deixou em liberdade 21 mafiosos e traficantes, por ter prescrito o tempo previsto para elaboração da sentença: 15 meses, 450 dias. Nós, o povo, por agora puxamos as orelhas. mas, no próximo caso de NEGLIGÊNCIA GRAVE, se o Conselho Superior de Magistratura insistir na atitude de mãos largas , nós, o povo, preferimos ficar de fora. COSA VOSTRA.


Pausa -(rar)idades



http://panelademusica.spaceblog.com.br/1/

Rede Globo - 1986

A todos o que é de todos (a apetência "súbita" pelas europeias)

Eleições europeias
Ilda Figueiredo recusa aumento de salário

A eurodeputada vai manter o seu ordenado actual, recusando o novo estatuto remuneratório. E desafia deputados dos outros partidos a fazerem o mesmo.
A cabeça de lista da CDU, Ilda Figueiredo, declarou hoje que vai manter o seu salário como eurodeputada, depois das eleições, recusando o aumento previsto pelo novo estatuto remuneratório dos deputados em Bruxelas. “Declaro que vou continuar a receber o mesmo salário, não vou aceitar o aumento.”
(...) a candidata comunista lembrou que “os deputados do PCP votaram contra este novo estatuto”.
O texto aprovado (...) prevê um salário igual para os eurodeputados dos 27, independentemente do seu país de origem, ao contrário do que se passava até agora, em que eram remunerados de acordo com o ordenado dos seus pares nos parlamentos nacionais. Os deputados que forem reeleitos podem optar por manter o salário ou actualizar para os novos valores. (...).
Nota: É por isso que, agora, somos todos europeus. Espero para ver a coerência dos castos e puros. Ler texto integral aqui
por Miguel Marujo

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vital e as europeias via PS

Cartoon António Ferra

As eleições europeias parecem um concurso da Eurovisão

«A União Europeia não é o concurso Eurovisão»
Portas recusa entrada da Turquia e de Israel na UE
Não percam esta pérola dos oceanos ...
Façam o teste sobre os concursos.. é mau demais para ser verdade!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

(Em)préstimos dos blogues [4 the fun]

Selecção musical de qualidade superior : [4 the fun]
(...) A segunda parte era o mais esperado momento da noite. Lara Li percorreu maioritariamente a música portuguesa e aventurou-se até (e bem!) num Besa-me Mucho e, em homenagem ao sítio jazzístico em que nos encontrávamos, num Misty fabuloso!A dicção da Lara Li continua impecável - não são muitas as cantoras que têm o dom de cantar cada sílaba de modo a que se a entenda. A elegância, no porte e na atitude, continua a ser a marca registada da cantora. A simpatia, escondida atrás de uma timidez que espreita aqui e ali (como será possível!), (con)vence qualquer um. Lara Li continua a ser uma diva. É pena não termos acesso a mais trabalhos seus publicados(...)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O lixo tem os dias contados ?




sábado, 23 de maio de 2009

Júdice versus Marinho ou ainda velho ódio da classe dominante...

AFINAL, QUEM É O POPULISTA?
2006-07-22

"Vossa excelência pode mandar-me calar, mas eu não me calarei. Só sairei daqui quando terminar o que tenho para dizer. Só sairei daqui sob prisão ou à força". José Miguel Júdice respondeu, assim, ao presidente do Conselho Superior (CS) da Ordem dos Advogados (OA) quando este o avisou de que apenas disporia de 30 minutos para alegar em sua defesa, no âmbito dos dois processos que lhe foram instaurados . Trinta minutos depois de ter iniciado as suas alegações, o presidente do CS, Laureano Santos, perguntou-lhe se concluiria nos próximos dez minutos. Júdice respondeu que não e os 16 conselheiros ausentaram-se do salão nobre, onde decorreu o julgamento.
O ex-bastonário não se desconcentrou e continuou a sua defesa, falando para cadeiras vazias, por mais duas horas.
Antes, o relator dos processos, Alberto Jorge Silva, apresentou a acusação durante três horas. Muitos dos advogados presentes, a esmagadora maioria apoiantes do ex-bastonário, consideraram de imediato que qualquer decisão que o Conselho venha a tomar será ilegítima. Porque não foi respeitada a igualdade de armas e os direitos da defesa.
Júdice é acusado, no âmbito do primeiro processo, de ter solicitado clientes, a partir de uma entrevista, que em Abril de 2005 deu a um jornal e na qual defende que o Estado, sempre que necessita de advogado, deve contactar as três maiores sociedades de advogados do país e, nomeadamente a sua, por ser a melhor. O relator da segunda secção, que apreciou o processo, pediu o arquivamento, considerando que o ex-bastonário "não tinha consciência da ilicitude". O segundo processo surge na sequência do primeiro e diz respeito ao facto de José Miguel Júdice ter afirmado que pensar-se que estava a solicitar clientes era completamente "absurdo" e "idiota". Por causa destas declarações e de outras que os conselheiros consideraram prejudiciais para o prestígio do CS, o relator pede quatro meses e 15 dias de suspensão da actividade.
Nas suas alegações, Júdice foi irónico q.b. e desafiou os conselheiros a expulsarem-no da ordem, já que o consideram "inimputável". "Peço encarecidamente que me condenem!", desafiou, referindo-se ao arquivamento do primeiro processo, mas sem deixar de se virar para o relator, Alberto Jorge Silva, acusando-o de "não ter condições éticas, psicológicas ou jurídicas para julgar uma manada, quanto mais um advogado". Júdice diz-se alvo de um processo por "delito de opinião" e de "perseguição política", por parte do CE.
"Acuso-vos", disse Júdice, por diversas vezes, afirmando que a atitude do CS desprestigia, ela sim, a OA. "Amo a minha profissão e a minha Ordem, não vos admito que me digam que a ofendi", gritou, já no final, comovido, e a declamar Manuel Alegre "Não há machado que corte, a raiz ao pensamento, porque é livre como o vento, porque é livre."
Clara Vasconcelos

Autárquicas: escolher de entre os homens

(...) Quanto às autárquicas, o estado do tempo não se intrometerá e a cruzinha há-de ser colocada. E eis o lugar comum: a questão partidária é aqui despicienda, escolherei de entre os homens. Voto onde não há meninos de oiros nem rampas de lançamento para voos mais altos. Os posts que aqui farei sobre as eleições autárquicas serão tão desinteressantes quanto possível. Falarei de eleições em terras tão ausentes como o Fundão, Castelo Branco ou Covilhã. Não garanto que resista a comentar o que se passa em Lisboa - com os violinos de Chopin a voltarem a soar, ser-me-á complicado não botar faladura. ler texto integral aqui

Moura Guedes 0 – Marinho Pinto 1



A “entrevista” de Manuela Moura Guedes ao bastonário dos advogados, Marinho Pinto, que acabou de acontecer ao vivo, a cores e a quatro dimensões, foi um momento antológico da televisão nacional. A pivot do telejornal tablóide confirmou o seu proverbial péssimo profissionalismo, prestou, como é hábito, um péssimo serviço ao jornalismo nacional e levou em troca um raspanete mais do que merecido de um homem que não leva desaforos para casa.

As “reportagens” que antecederam a entrevista já deixavam antever o tom rasca, persecutório e moralista que se seguiria em estúdio e Moura Guedes teve o que merecia, levou nas orelhas, ouviu verdades que não esperava e meteu a viola no saco. Um grande aplauso para o bastonário, homem frontal e corajoso que algum establishment causídico está a tentar afastar da ribalta. Ou muito me engano, ou como no caso de Moura Guedes, vai-lhes sair o tiro pela culatra…

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Maio 22, 2009 por joaopc

sexta-feira, 22 de maio de 2009

C' era una volta L'Italia - era uma vez um país

Alguém sabe qual é o "segredo" de Berlusconi?

1º Passar de investidor a animal político;
2º Não ter escrúpulos de espécie nenhuma (fez do terramoto de Áquila uma urna de VOTO, gravou um disco de canções italianizantes e até mandou esculpir a gordura que lhe retiraram de uma lipoaspiração);
3º Ter uma reserva de populismo ilimitada;
4º Alimentar por todos os meios as dissidências políticas que pulverizaram o capital de esquerda -humano, científico, cultural e social - que passou a distribuir-se por grupos de "fedelhos" irresponsáveis, titulares de um esquerdismo ultrajante, muito mais preocupados em aparecer nas câmaras do que com o bem social do país.
Ou eu me engano muito, ou é por aqui que nós vamos...

Mas a MFLeite foi com o Pinho e o Pinto à Grécia...

Isto é só virtude, rigor e austeridade, como eu disse aqui

tal como na Itália "ganha" por Berlusconi: a cada um o seu pedacinho

Para quem trabalham estes "banqueiros do voto"?
O candidato do PS a Provedor de Justiça, Jorge Miranda, foi hoje o mais votado pelo Parlamento, tendo conseguido 113 votos, num universo de 222 votantes, enquanto Maria da Glória Garcia, candidata apontada pelo PSD alcançou 59 votos. Nenhum dos dois candidatos conseguiu atingir os dois terços dos votos necessários, pelo que haverá uma segunda volta na próxima sexta-feira, dia 29. O candidato do PCP, Guilherme da Fonseca, conseguiu 15 votos e o do Bloco de Esquerda, Mário Brochado Coelho, 16 votos, tendo-se registado 16 votos brancos e três nulos. A primeira volta da eleição do Provedor de Justiça ocorreu depois do polémico desentendimento entre o PSD e o PS. Os dois maiores partidos não conseguiram chegar a um acordo quanto ao nome a propor à Assembleia da República para substituir Nascimento Rodrigues, que já devia ter sido substituído no ano passado mas continua a assegurar o cargo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Paraísos da alta "finança" frequentado por gente SÉRIA


Bilderberg 2009: Manuela Ferreira Leite e Manuel Pinho

Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, e Manuel Pinho, Ministro da Economia e da Inovação, foram os portugueses que Pinto Balsemão levou ao encontro Bilderberg deste ano. Estes são os seus nomes na lista de convidados: a reunião decorreu entre 14 e 17 de Maio no luxuoso Hotel Nafsika Astir Palace em Vouliagmeni, na Grécia (imagem). A lista de alguns dos convidados pode ser vista aqui (tal como já aconteceu noutros anos, Durão Barroso também por lá passou). (...) Há um ano atrás chamei aqui neste blogue a atenção para o jantar a dois de Balsemão e Ferreira Leite em Maio de 2008 (um mês antes da reunião Bilderberg de 2008), no qual ele salientou o seu apoio a Ferreira Leite, quando esta era ainda candidata a líder do PSD. Ferreira Leite afirmava que «conta com o apoio de Pinto Balsemão para depois das eleições [no PSD]». Será que vamos ter mesmo uma espécie de bloco central em 2009? Este ano a agência Lusa divulgou o encontro Bilderberg e os dois convidados nacionais, mas poucos orgãos de comunicação social portugueses fizeram referência:
E a chamada "oposição" no parlamento - CDS-PP, BE, PCP, Verdes - ao não dizer uma única palavra sobre o assunto mostra a quem todos eles realmente obedecem.Temos de ser nós, cidadãos, a exigir explicações .
20 Maio, 2009
Ler texto integral aqui

João Bénard da Costa (1935-2009)

Morreu João Bénard da Costa

João Bénard da Costa, presidente da Cinemateca, morreu hoje em casa aos 74 anos.
João Bénard da Costa, que foi subdirector da Cinemateca Portuguesa desde 1980 e director de 1991 a 2009, foi substituído na direcção da Cinemateca Portuguesa em Janeiro último por Pedro Mexia devido a problemas de saúde.
Nascido em Lisboa em 1935, João Pedro Bénard da Costa, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas, foi um dos fundadores da revista 'O Tempo e o Modo', dirigiu o Sector de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian e presidia à Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal.
Homem desde sempre ligado ao cinema, João Bénard da Costa dedicou-se ainda à crítica e ao ensaio, tendo participado como actor em vários filmes, grande parte dos quais de Manoel de Oliveira.
por LusaHoje
Tags: Artes, Cinema

O BE bem pode começar a cortar nas mordomias...p'ra ficar bem na fotografia, claro!

Miguel Portas: Portugal pode sair da crise sobre um “cemitério da tragédia social"
21.05.2009 - 08h15 LusaPortugal e a Europa poderão sair da crise "sobre um enorme cemitério de tragédia social", caso não seja colocada "alguma justiça na economia". O alerta foi deixado por Miguel Portas, que lidera a lista do Bloco de Esquerda (BE) ao Parlamento Europeu, anteontem à noite numa jantar com militantes em Carregal do Sal."Pode sair-se desta crise de duas maneiras: sobre um enorme cemitério de tragédia social ou com alguma decência e respeito pela dignidade humana. Não há terceira opção no meio disto", avisou. Miguel Portas criticou "todos os Governos que em Portugal e na Europa têm tido a responsabilidade efectiva de fazer com que os ricos sejam cada vez mais ricos e que haja cada vez mais pobres". "Tudo o resto decorre disto: saber se as pessoas têm uma vida minimamente digna. Não é uma grande vida, é uma vida decente, que não obrigue o pobre a dizer que o seu inimigo está no pobre ao lado, que não faça do homem o lobo do homem", acrescentou.

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no "centrum" da questão

Os média mataram a política? (imprensa e imprensazinha)

Les médias ont-ils tué la politique ?

La rédaction de l'Humanité découvre t'elle que la plupart des grands médias, presse, radio et TV sont directement liés au pouvoir économique et politique. Le Parti de la Presse et de l'Argent, comme le désignent joliment les journalistes du Plan B et que dénonçait déjà le Conseil National de la Résistance de 1945, n'est pas un observateur attentif de la société, mais bien le support indissociable de l'ordre établi. Il est grand temps que la gauche de gauche le dénonce sans retenue. CQFD
Por outra palavras. É tempo de acabar com as conversas de comadres e re-lembrar o dever de informar. Informar NÃO É repetir à exaustão os pormenores sórdidos de uma "notícia", para agradar ao patrão (tiragens precisam-se!). Não é apoiar a ordem estabelecida nem linchar sem fontes credíveis quem quer que seja... tudo isto e muito mais, já denunciado em 1945.
Afinal, há mesmo outtra informação!!!!
Seguir debate aqui
Posté le dimanche 17 mai 2009 par Holmec

A quem serve o apagamento de Dias Loureiro?

Por onde anda a informação?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Gisberta, um adeus português (revisitação obrigatória nos tempos que correm)

Photobucket - Video and Image Hosting

Freedom
, Barbara Lessing, Jardins de Bagdad, 2004

Foi com grande surpresa que vi erguer-se um muro de silêncio em torno do caso Gisberta. Não sei em que esquinas perdeu aquele ar de quase senhora de que parecia orgulhar-se, o rosto sereno e altivo, rodeado de cabelos principescos, que a fariam passar por uma diva em férias, o ar doce com que se debruçava à janela a falar com avizinha, a quem pintava o cabelo, com as suas mãos de homem que conheciam o fazer das mãos de mulher.

Há hiatos nesta história, mas a Gisberta, um dia, deixou de importar consigo, gastou as botas até ficarem cambadas, abandonou os cabelos que lhe enfeitavam o olhar e passou a andar rente às paredes, para ninguém a ver. Por falta de pagamento, foi andando de quarto em quarto, de rua em rua, de beco em beco, até chegar àquele poço inacabado onde restos de pessoas se acolhiam.

A sua paz não durou muito, porque os "putos" a descobriram e acharam importante mostra-lhes o seu pseudomachismo, cuspir-lhe na cara, usá-la como coisa. Um lixo, comparada com eles, que tinham casa, mesa e roupa lavada. Um lixo que eles nunca haviam de ser, apesar de os pais os terem armazenado naquela casa grande onde sentiam medo e solidão. Um trapo, uma bola de ninguém em que todos podem chutar.

O "verdadeira" óbito dentro do poço é, realmente, de uma exactidão impressionante e hipócrita. Gisberta foi maltratada até à morte, repetidamente, por meninos pequenos com muita morte dentro deles. (Tivesse sido um cidadão português com os impostos em dia, o desfecho do caso teria sido bem diferente, mas, temos de comprender, travesti e brasileiro/a, o que é que nós temos que ver com isso?).

Mas Gisberta não morreu só daqueles maus tratos. Morreu muito antes, numa porta qualquer em que perdeu a esperança. Foi a enterrar com roupagens masculinas, enfiadas à pressa e à força no corpo morto, à mercê da "sociedade" que, todos os dias, continua a passar um apagador nos direitos fundamentais do ser humano.
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Armandina maia

A espada do rei Salomão

Photobucket - Video and Image HostingLou, House of hands
Às Saras da minha vida
A miúda estava especada no meio da rua, a dois passos da Escola, a olhar para o chão como se esperasse dali alguma salvação. O pai, desabrido e choroso, agitava os braços em todas as direcções e não parava de acusar a mulher: por lhe ter roubado a filha; a filha, de onze anos, por não saber dizer que não à mãe.
Chorava entretanto, a meio das frases, como um soluço, para dizer que gostava muito dela. Leia-se da mulher. Aquele homem estava só, sem mulher e sem filha e nem os muitos copos que dava sinal de ter engolido lhe atenuavam a dor. Com aquela perda, arrastaram-se para a superfície todas as outras: no trabalho, os polícias, seus colegas, que o queriam tramar, os bandidos que rondavam a saia da mulher para a ajudarem a perder-se.
E a miúda ali especada, a ver a mãe a outros dois passos, com um ar levemente irónico a aflorar-lhe as pupilas e uma voz dura que dizia suavemente “Devias beber menos”, para fazer o pai recomeçar o jogo de desnorte, a ladaínha das batalhas perdidas, a fúria da sua castração.
Nem a doçura da filha os demovia. Nenhum dos dois a afastou da cena, nenhum amor superou o gozo e a dor de se agredirem mutuamente através dela.
A a miúda ali especada, a dizer-me “Eles zangaram-se e eu, estou aqui”. A mais, pensei eu. Só espero que ela nunca venha a descobrir.
Na rua, a dois passos de todos nós, um amolador de tesouras e navalhas soltava a sua melodia, inconfundível, a lembrar-nos um tempo em que todos pensávamos que ser feliz estava a dois passos de distância.
Qualquer semelhança entre esta histórias e outras recentes é mesmo realidade.Negrito
Armandina Maia
(post já publicado aqui em Maio de 2006).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Da tal "informação" obscurantista com máscara de rigor

É um facto: as crónicas com que Mário Crespo nos vem presenteando no JN têm revelado um apurar de algo que oscila entre a ignorância e a leviandade, a ofensa rasteira e a estupidez, a pobreza intelectual e o desejo premente de ser visto como modelo por todos os indivíduos que tenham como lema de vida ser causa de infelicidade para outros.
Paradoxal é o facto de este sujeito continuar a dizer o que diz e a escrever o que escreve sem sofrer consequências por isso. Pela minha parte, votei-o à mais completa indiferença (aliás, li a crónica desta semana apenas porque de outro modo não compreenderia a que se referia este post do Jugular, caso contrário, não o faria). Assim sendo, não vejo os seus programas de televisão, não leio o que escreve, não lhe dou a mínima importância.
Mário Crespo integra, em conjunto com todos os indivíduos que se dedicam a comentar online as notícias dos jornais portugueses, uma nova espécie que tem vindo a florescer no nosso país, composta por seres que de cada vez que abrem a boca conseguem a proeza de exibir a mais lastimável das ignorâncias. Ainda por cima, daquelas ignorâncias redutoras, capazes de produzir pérolas como esta: «[sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a eutanásia] Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte». Ler texto integral aqui

segunda-feira, 18 de maio de 2009

mario benetti HAGAMOS UN TRATO



Morreu Mario Benedetti. A ética - e a escrita- ficaram visivelmente mais tristes.

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Filinto Elísio, a crítica acorda (via Lusa/Paris)

Literatura: Poeta cabo-verdiano Filinto Elísio lançou novo livro "Li cores & Ad vinhos" em Paris
Paris, 16 Mai (Lusa) - Filinto Elísio, que se apresentou como "poeta do Mundo e cidadão cabo-verdiano que faz poesia", deu a conhecer sexta-feira a sua nova obra "Li cores & Ad vinhos", nos salões da Embaixada de Portugal em Paris.
Lusa

Paris, 16 Mai (Lusa) - Filinto Elísio, que se apresentou como "poeta do Mundo e cidadão cabo-verdiano que faz poesia", deu a conhecer sexta-feira a sua nova obra "Li cores & Ad vinhos", nos salões da Embaixada de Portugal em Paris.
"O livro tem uma intencionalidade clara que é o de dar uma prenda às pessoas. É um livro que pretende desencravar a beleza nos leitores. Este livro é um clique para os leitores recriarem a poesia, serem co-autores", declarou à Lusa Filinto Elísio, referindo-se a "Li cores & Ad vinhos".
Sem se enquadrar em nenhum movimento literário em particular, e tendo a vida como tema "elástico e híbrido" ao longo da sua obra, o autor considera que é na "cosmovisão poética cabo-verdiana" que se "encerra" todo o seu "criar poético".
"O auto-domínio quase feroz de Filinto Elísio revela-o, sim, como um poeta que sabe do seu ofício mas que, de um modo austero e quase diria monástico, oculta o seu saber para o oferecer à descoberta progressiva e surpreendida dos leitores desprevenidos" escreveu Pedro Tamen, poeta português, na apresentação de "Li cores & Ad vinhos".
Com o lançamento da nova obra de Filinto Elísio a editora Letras Várias reforça a sua aposta no mercado Lusófono.
Carla Fonseca da Costa, da editora Letras Várias, revelou à Agência Lusa que o livro será lançado em Cabo Verde, a 28 de Maio, na Cidade da Praia, sendo posteriormente apresentado em São Vicente (também em Cabo-Verde), em Luanda (Angola), e em São Paulo e Brasília (Brasil).
"Também prevista está a tradução em Italiano" da obra, cujo lançamento será, muito provavelmente, feito ainda este ano", adiantou a responsável editorial.
Admirador confesso da poesia lusófona, Filinto Elísio considera que "se a língua portuguesa é a sexta do Mundo (em numero de falantes), em termos de língua poética está na linha da frente".
"Poucas línguas têm a hipótese de ter um Fernado Pessoa, João Cabral de Melo Neto ou Eugénio Tavares. Temos grandes poetas na língua portuguesa. A dimensão simbólica e poética da Lusofonia é de facto tremenda", afirmou
Para Filinto Elísio é este "espaço linguístico que na sua expansão intangível e generosa, não imperialista, vale a pena continuar a cultivar".
LYG
Lusa
Veja-se aqui a antecipação da Barriga.

publicado por Expresso

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